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01-04-2003

Nem os Chuviscos mataram a alegria da matança


Mamarrosa

Rancho de S. Simão - Mamarrosa Nem os chuviscos mataram a alegria da matança O que não se faz por um sonho! Tempo agreste, arisco, mas não importa se a alma quente bate mais forte no coração dos que amam, dos que sonham... Dançou-se, cantou-se, brincou-se, a alma em festa, coração erguido na senda aberta de um ideal. Um ideal misto de cultura e arte, plantado no chão dos cantares, dançado ao ritmo quente das cores e dos sons, que, misturando-se com a natureza, embelezando ainda mais a terra-mãe nos embalam na suavidade dos doces e melancólicos amanheceres do ciclo vital de cada criatura. A casa-sede (do Rancho Folclórico de S. Simão) que há-de ser, começa a erguer-se, graças ao muito e árduo esforço destes sonhadores do canto e da música, da dança folclórica. Mesmo apenas com a cave, a cozinha já aí funcionou. E que belos petiscos lá se confeccionaram! Todo o ambiente era de festa porque a matança do porco, à moda antiga, teve o condão de juntar os dois Ranchos (o de S. Simão e o das Vindimadeiras), os seus dirigentes, alguns autarcas e representantes das Associações locais e vários amigos. Que nestas coisas também a amizade é uma flor que sempre ajuda a enfeitar o sonho... Também nós fomos sonhando e fomos observando. E, sem sabermos porquê, quando alguém estende um cesto para qualquer donativo, indispensável a obra tão somente, ainda começada e que vai exigir alguns milhares, não sabemos porquê, dizíamos, lembrou-nos aquela parábola da pobre viúva. Diz Jesus que ela deu para a caixa das esmolas mais do que os outros todos, pois havia dado do que lhe fazia falta para o seu sustento, enquanto os outros, os ricos, davam umas migalhas do que lhes sobejava... Enfim, a obra há-de fazer-se e há-de pagar-se e decerto à custa de muitas migalhas... Como sabemos, o dinheiro tem sempre muitos destinos e serve vários objectivos... E lá está: infelizmente, os sonhos não são gratuitos! Deve dizer-se que nos veio à mente esta reflexão, à volta de uma enorme mesa improvisada, mas bem recheada de saborosos rojões, pão, doces, fritos óptimos, boa pinga, sumos e espumante. A tarde foi tombando e caindo na alegria e no convívio, apesar do frio e dos chuviscos. Tudo comeu e bebeu e, de alegria estampada no rosto, brincou, conversou, conviveu. Nem as cozinheiras foram esquecidas que, chamadas ao “palco”, receberam as salvas de palmas da praxe. Parabéns ao Rancho de S. Simão por organizar mais este convívio e também ao outro Rancho, o das Vindimadeiras, que fraternalmente se aliou a esta festa e a todos aqueles que, comparecendo e apoiando, estão a prestar um serviço à sua freguesia, tornando-a conhecida pelos seus valores matriciais. Rosinda de Oliveira

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